Como plantar tomates
Tomate, um alimento com coração de boi
O tomate é um excelente fruto: é baixo em calorias e rico em folato, potássio, vitaminas A e C e licopeno, um antioxidante que ajuda a prevenir e proteger contra alguns tipos de cancro.
Saber como plantar tomates é importante, para perceber que exige muita paciência. No entanto, promete compensar, já que cada planta pode produzir até 5 a 7 quilos de frutos.
Carmem, Débora, San-Marzano, caqui… – variedades de sementes
O primeiro passo no processo de como plantar tomates é plantar as sementes ou comprar mudas. Quando é feita a escolha de sementes, deve verificar-se o tipo de crescimento da planta pretendida, pois tanto podem ser de crescimento determinado como indeterminado, consoante as variedades.
Numa planta de crescimento determinado, o caule principal desenvolve várias inflorescências laterais enquanto cresce verticalmente até uma altura máxima de 1,5 metros. Os frutos começam então a nascer abundantemente, e no espaço de cerca de quatro a seis semanas, a planta atinge o pico da produção.
Já as plantas de crescimento indeterminado – as mais adquiridas para cultivo caseiro – possuem um caule principal que cresce até 10 metros de altura. Estas plantas florescem apenas nas laterais do caule principal, produzindo fruto ao longo de todo o Verão.
Raiz, caule e folhas, a primeira casa da polpa
Na escolha das mudas, deve ter-se em atenção o tamanho e aspecto da planta. Por vezes, rebentos muito verdejantes e viçosos mas ainda pequenos e com fracas raízes não são sinónimos de colheitas abundantes no futuro. No caso de escolher sementes, deve plantá-las na Primavera, entre seis a oito semanas antes das últimas geadas, em recipientes, vasos ou sementeiras com terra e substrato. As sementes devem ser colocadas a cerca de 6,5 mm de profundidade e as mudas resguardadas dentro de casa, num espaço ensolarado ou numa estufa. A falta de luz afecta o crescimento e forma dos tomateiros: um lugar com fraca incidência do sol pode, porém, ser compensado com uma fonte de luz artificial, que deve ser mantida 5 cm acima das plantas, conservando sempre essa distância consoante crescem.
O solo onde as plantas começam a crescer deve ser mantido húmido e abastecido de substâncias nutritivas (há que optar entre biológicas e químicas e sempre um fertilizante que estimule o crescimento de fruta) com regularidade, caso o substrato usado não as contenha à partida. Quanto à temperatura, o ideal está entre os 21º e os 26º C e deverá baixar ligeiramente quando as sementes germinarem. Por essa altura, as plantas precisarão de ser regadas com frequência e beneficiar de seis a oito horas de exposição solar diária. Quando atingirem os 10 cm, todos os tomateiros devem ser transplantados para vasos individuais e desbastados para se fortalecerem.
Cerejas e maçãs a crescer em rama
Quando atingem 15 a 25 cm de altura e exibem um aspecto viçoso e forte, aproxima-se o momento de transpor as plantas para o exterior (é também possível persistir no cultivo em estufa, desde que com um canteiro com profundidade e terra suficientes). Pode optar-se por transplantar todas as mudas de uma só vez ou com um intervalo de até três semanas, consoante se pretende colher muitos frutos de uma vez ou fazê-lo espaçadamente.
Uma dica importante nesta explicação de como plantar tomates é esperar pela última geada e, nos dez dias que precedem esta «operação», acostumar progressivamente as mudas às condições exteriores (até às seis horas diárias de exposição). É então tempo de retirar as plantas dos recipientes e colocá-las em covas feitas nos canteiros, anteriormente abastecidos de algum composto e terra. Os tomateiros devem ser plantados com distância de intervalo de 45 a 90 cm (metade disso se o clima é quente), a uma profundidade de não mais que 5 cm para além da que já tinham previamente ou, quando apresentam pouca folhagem e caule frágil, postos horizontalmente com algumas folhas apenas a descoberto. Por fim, o último passo neste método de como plantar tomates é calcar muito bem o solo.
Quando não existe possibilidade de cultivar em talhões, os vasos apresentam-se como alternativa útil. Deve regar a cada cinco dias ou menos, e apenas no solo, sem molhar as folhas, numa média de mais de 7,5 litros por planta a cada semana (especialmente logo após o transplante). O espaço escolhido deverá ser bem iluminado com sete ou mais horas diárias de sol.
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