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4 Mitos da Fotografia Digital Desmistificados

Ao longo dos ainda curtos anos de existência da fotografia digital têm sido criados alguns mitos, sobretudo em contraposição com a anterior fotografia analógica.

Hoje vamos tentar esclarecer 4 lugares comuns associados à fotografia digital que não correspondem minimamente à verdade.

Mito 1: A qualidade de imagem da câmara é melhor se esta possuir mais megapixels

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Foto PicJumbo

 

Durante anos, as várias marcas a operar no mercado da fotografai digital apostaram nos megapixels como ponto-chave da promoção das suas câmaras, sobretudo no segmento das compactas/point and shot. Assim, esta característica técnica, sendo uma simples quantificação, foi ao longo do tempo sobrevalorizada devido à sua fácil apreensão por parte do consumidor.

Na verdade a qualidade duma câmara de uma forma geral, assim como particularmente da fotografia digital que esta produz, depende de inúmeros fatores chave que não se limitam à quantidade de megapixels.

Com efeito, a quantidade de megapixels nada mais é que a resolução do ficheiro final produzido pela câmara, por isso muito mais importante é o tamanho real do sensor que a câmara possui, já para não falar de outras variáveis absolutamente fundamentais, tais como a qualidade das ópticas presentes ou a capacidade do sensor em lidar com ISO´s altos.

Já reparou que uma DSLR de 6 megapixels com alguns anos de idade possui uma qualidade e definição de imagem incomparavelmente superior ao de uma compacta amadora de 16 megapixels? Tal deve-se ao facto do tamanho real do sensor no interior da câmara DSLR ser muito superior ao da compacta, influenciando drasticamente a definição e qualidade de imagem, independentemente da quantidade de megapixels.

Mito 2: A marca da sua câmara faz diferença

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Foto Julia Caeser

 

Na Internet é comum ver-se utilizadores de determinadas marcas, geralmente Canon ou Nikon, defender entusiasticamente o equipamento que possuem, muitas vezes contra outros sistemas. E é verdade que as principais marcas de câmaras fotográficas investem uma fatia muito considerável dos seus orçamentos em desenvolvimento e aprimoramento de novas tecnologias de fotografia digital.

Mas não existem marcas melhores que outras, apenas câmaras diferentes para necessidades diferentes. Assim, quando comparadas câmaras do mesmo segmento de preço e mercado das principais marcas, a sua diferença técnica é invariavelmente residual.

Um critério fundamental na escolha da marca da sua câmara será, por exemplo, optar por uma que seja utilizada pelas pessoas que conhece no meio fotográfico, pois deste modo poderá aprender, trocar informações e até partilhar acessórios ou objectivas com estas.

Mito 3: Todos os erros são facilmente corrigíveis em pós-produção

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Foto SplitShire

 

A ideia de que na fotografia digital os erros realizados na captação da imagem são facilmente e inteiramente corrigíveis a posteriori num computador através de um software apropriado é muito comum, mas não corresponde à realidade.

Alguns erros realizados no momento em que fotografa podem demorar imenso tempo a ser corrigidos e outros acabam mesmo por ter consequências na qualidade final da imagem, mesmo após a pós-produção.

Já no que diz respeito a erros de foco, fotografias com exposições demasiado desviadas da correcta ou simplesmente erros de enquadramento não são recuperáveis em praticamente nenhuma circunstância.

Assim, tenha como prática fotografar o mais cuidadosamente possível, pois quanto melhor captar a imagem melhor será o resultado final, com ou sem o uso de edição posterior.

Mito 4: A fotografia digital é substancialmente mais barata porque não implica o custo do filme/revelação

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Foto Sergei Zolkin

 

Este mito foi criado devido à conveniência da inexistência de filme e respectiva revelação, tornando a fotografia digital aparentemente mais barata.

Se as coisas até podem ser encaradas desta forma quando falamos de fotografia meramente amadora e sem grandes exigências, o mesmo não se aplica quando as exigências em relação à abordagem da fotografia digital mudam e se elevam ao nível profissional ou semi-profissional.

Com efeito, basta ter em conta os custos elevadíssimos do hardware e software especializado para o chamado darkroom digital, assim como ter em conta que as dispendiosas câmaras profissionais e semi-profissionais do tempo do filme tinham um período de vida bastante mais alargado do que as suas modernas e igualmente dispendiosas equivalentes digitais, que têm um período de vida substancialmente menor, obrigando a investimento contínuo em equipamento.

A fotografia digital quando levada a nível semi-profissional ou profissional não é de forma nenhuma menos onerosa do que a analógica, mas o investimento é apenas feito de forma diferente.

Agora que sabe alguns dos mitos associados à fotografia digital, se está a precisar de contratar fotógrafos profissionais, encontre a pessoa certa através da Zaask.